sexta-feira, 28 de junho de 2024

Curso do idioma e da etiqueta empresarial japonesa para estrangeiros em Shiga

Será oferecido um curso de idioma japonês avançado e de etiqueta empresarial para os residentes estrangeiros de Shiga

curso de etiqueta empresarial
O governo da província de Shiga realizará um curso de língua japonesa e etiqueta empresarial para funcionários estrangeiros (e futuros funcionários) que trabalham nas empresas locais, bem como para estudantes internacionais que desejam se candidatar a uma vaga.

Por causa da diferença dos costumes, podem surgir problemas no ambiente de trabalho, incluindo os decorrentes da comunicação. Através desse curso, o governo pretende reduzir ou resolver esses desentendimentos, melhorando a competência do idioma japonês voltada para o trabalho, aprofundar a compreensão da cultura japonesa, como também da etiqueta empresarial.

O curso é gratuito e o governo está com as inscrições abertas.

Requisitos para o curso para profissionais que estão trabalhando

  1. Ter adquirido habilidades na língua japonesa equivalentes ao nível 3 do Teste de Proficiência em Língua Japonesa (equivalente a A2-B1) ou superior.
  2. Que seja estudante universitário na província de Shiga ou que seja altamente qualificado (nas áreas técnica, de humanas ou serviços internacionais) e que trabalhe em uma empresa na província ou já tenha recebido uma oferta de emprego.
  3. No caso de ter a oferta de emprego, pode pedir para a empresa inscrevê-lo.

Conteúdo e valor

  • Curso gratuito
  • Aulas online duas vezes por semana, com o seguinte conteúdo:
    • Conversação do japonês para negócios
    • Japonês para negócios (vocabulário, gramática, expressões, etiqueta, etc.)
    • Dialeto de Shiga
  • Presencial (3 vezes)

O período para inscrição é até 9 de agosto, sexta-feira. Clique aqui para abrir o link. 

O período do curso é entre 3 de setembro a 24 de janeiro.
Fonte: Portal Mie

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Japão aprova medida que cancela visto permanente de estrangeiros que se recusam a pagar impostos

A revisão introduz um novo sistema de trabalho para estrangeiros em substituição ao programa de treinamento técnico

cancela visto permanente de estrangeiros
O Parlamento do Japão aprovou nesta sexta-feira (14) uma revisão da Lei de Controle de Imigração e Reconhecimento de Refugiados, que introduz um novo sistema de trabalho para estrangeiros em substituição ao programa de treinamento técnico, informou o jornal Yomiuri.

A nova lei inclui uma disposição que permite cancelar o visto permanente de estrangeiros que intencionalmente não paguem impostos ou contribuições para a Previdência Social.

A revisão foi aprovada com apoio de vários partidos, incluindo o Partido Liberal Democrata, o Komeito, o Nippon Ishin no Kai e o Partido Democrático do Povo. A implementação do novo sistema está prevista para começar até 2027.

No mês passado, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, declarou no Comitê de Assuntos Judiciários do Parlamento que a nova medida que permite cancelar o visto permanente será “cuidadosamente considerada com atenção à estabilidade de residência”.

Ele também mencionou que a medida será limitada a “inadimplentes com má intenção”, acrescentando que isso é para evitar um sentimento de injustiça entre a grande maioria dos estrangeiros que cumprem adequadamente suas obrigações públicas e os moradores locais.

Novo sistema de trabalho
O objetivo do sistema, chamado Ikusei Shuurou Seido (育成就労制度), é combater a escassez de mão de obra no Japão, formando estrangeiros para alcançar um certo nível de habilidade em três anos, permitindo que eles obtenham um visto de residência de longa duração denominado “Habilidades Específicas”.

Com isso, o programa de treinamento técnico, que limitava a permanência no país a um máximo de cinco anos, será abolido.

Ao contrário do programa anterior, que proibia a troca de emprego, o novo sistema permitirá que estrangeiros mudem de emprego dentro do mesmo setor após trabalharem de um a dois anos. A restrição à troca de emprego no sistema anterior era criticada por criar condições de trabalho precárias e ser considerada uma violação dos direitos humanos.

O governo espera que o novo sistema crie um ambiente mais favorável para os trabalhadores estrangeiros e atraia mais mão de obra qualificada.
Fonte: Alternativa