A Agência de Assuntos Culturais planeja elaborar um índice padronizado de proficiência em idioma japonês para facilitar a avaliação das habilidades linguísticas de estrangeiros, informou o jornal Mainichi nesta segunda-feira (8).
Existem vários testes de proficiência em japonês disponíveis, incluindo os de empresas privadas, mas não há atualmente nenhum sistema para que empregadores ou universidades possam comparar as pontuações de diferentes exames.
O Conselho de Assuntos Culturais da agência iniciará em breve discussões sobre a criação de um índice padronizado com base no Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR, na sigla em inglês).
O CEFR divide a habilidade de linguagem em seis níveis, denominados A1 (o mais básico), para C2 (altamente proficiente), cada um com critérios para fala e compreensão de leitura.
A Fundação Japão e outras organizações desenvolveram uma escala de proficiência em japonês de seis níveis baseada no CEFR em 2010. No entanto, nenhum dos cerca de 20 exames disponíveis, incluindo o favorito Teste de Proficiência em Língua Japonesa (JLPT), com cerca de 1 milhão de candidatos por ano, realmente o utiliza - mesmo aqueles administrados pela própria Fundação Japão.
Além disso, o JLPT foi criado para testar as habilidades de leitura e compreensão auditiva, e não tem categoria de fala, levando os críticos a considerá-lo inadequado para determinar a capacidade de comunicação dos estrangeiros.
Diante dessa confusão de testes e padrões, muitas empresas, universidades e outras organizações que aceitam estrangeiros reclamam que é muito difícil determinar objetivamente a verdadeira capacidade de idioma dos candidatos.
A Agência de Assuntos Culturais quer desenvolver seus próprios níveis, criando uma métrica unificada baseada em quatro habilidades: ler, ouvir, escrever e falar.
Fonte: Alternativa
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