quinta-feira, 3 de junho de 2021

Japão aprova lei que obriga empresas a oferecer licença-paternidade de 4 semanas aos funcionários

O governo japonês tem buscado aumentar a taxa de natalidade no país

licença-paternidade
O Parlamento do Japão aprovou nesta quinta-feira (3) uma revisão da Lei de Licença para Cuidado Infantil na qual as empresas serão obrigadas a oferecer licença-paternidade aos funcionários que tiverem filhos para ajudar a esposa a cuidar do bebê, informou a emissora TBS.

A alteração da lei deve entrar em vigor no país no outono de 2022.

Se o funcionário quiser, poderá tirar até quatro semanas de licença-paternidade dentro de oito semanas após o nascimento do bebê, com o direito de receber 67% do salário-base através dos fundos do seguro-desemprego.

O funcionário precisará confirmar se deseja tirar o benefício até duas semanas antes do período previsto.

O governo japonês tem buscado aumentar a taxa de natalidade, tornando mais fácil para as famílias equilibrar trabalho e criação dos filhos.

A licença-paternidade já existe no país, mas apenas 7% dos pais elegíveis desfrutam do benefício quando os filhos nascem, de acordo com dados do governo, muito abaixo da meta nacional de 30% até 2025.
Fonte: Alternativa com Reuters 

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